Já a tenho.
É um beachbreak lindo, só falta o swell...
Era para descrever todos os pormenores mas, por ora, aguardo. Por mais que escrevesse faltaria o teste final, a marca de água e, por enquanto, Mar, apenas o de expectativas.
Há também outra razão. Um dia destes, meio à pressa, passei os olhos nos destaques de um daqueles jornais que se lêem rápido e, condicionados com a canção simples que trazia no ouvido, os meus olhos pararam nesta frase: ‘As coisas mais felizes que escrevi eram muito pirosas e não gostava muito delas’. Uma entrevista ao Tiago Bettencourt de que não li mais nada mas fiquei a pensar na frase, se era aplicável aos meus escritos. E era.
Escrever extasiado de felicidade, encadear palavras que a transmitam e que não percam seu sentido no tempo, é coisa dos grandes mestres. Aos mortais escrivães resta escrever sobre a égide de outras sensações. Ou mudar o ponto de vista.
Aqui até é fácil porque, assim que a tive nas mãos, acabou uma espera mas iniciou-se outra. Num instante a alegria transforma-se em saudade... do futuro.
E seus tons de areia e água.