Ao meu redor as pessoas andam doidas. Más caras, stress profundo, gripes Z e descapitalização numa panóplia de contextos que ultrapassam os económicos.
Por me faltarem meia dúzia de dias aqui no trabalho, comecei a engrenar a pesada máquina em modo automático.
'É pá e agora...?' 'Vais fazer o quê pá...?' 'O país está caótico...!!! O que vai ser de ti pá...?'
Por norma, nestas fases cíclicas que se me atravessam no trilho, o mar calha sempre a estar bom. Sou relegado para surfadas de sonho, por norma com nenhum crowd, o offshore desperta e num alcance de 30min disfruto das mais épicas condições... daquelas que bastantes semeiam uma vida inteira para usufruir dela nos derradeiros momentos da sua existência - surfistica pelo menos.
O carro tem a revisão feita e o gasóleo desceu. Tenho um quiver simpático de duas manas giras e começo agora a estar nóvamente de pés quentes mesmo com água a 15ºC e sem botas.
Regressam as ilucidativas e circunstanciais conversas de estacionamento, o contacto com a natureza e o doce inalar matinal da marezia. É por certo, o único dia-a-dia repetitivo que conheço que no entanto não roça a monotonia.
Algumas propostas pairam no ar e terei que analisar sériamente algumas delas.
Se não te atendi o telefone, fica certo que nos salgados entretantos que se avizinham poderás contar sempre e sem grandes pressas com um alegre...
'Olha... fui surfar!'
2 comentários:
Rudas, a postar fotos de pranchas fora de agua e sem ter um surfista em cima?!
Ainda por cima deitadinha na relva?! Isso esta' a precisar e' de uso!
;) Abraco
Oh Nuno... se tu visses o estado em que ela já está percebias o pqê de tentar imortalizá-la aqui... ;)
Abraço!
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