sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Coices que a vida dá!
Foi num re-entry um pouco mais ousado que a quebrei ao meio. A onda nem era muito grande, mas a pressão que os meus pés fizeram sobre a prancha quando cheguei à sua base foi a suficiente para a partir em dois.
Na altura nem fiquei admirado nem muito chateado pelo que aconteceu. A prancha já há muito que se andava a queixar, velhinha, velhinha, a pedir a reforma pelo seu tempo de serviço. Eu ia-lhe fazendo ouvidos moucos, mas a pensar que sim, que estava na altura de arranjar nova companhia… só me faltava era o t€mpo, e sem t€mpo lá a ia levando de conserto em conserto aplicando todo a minha habilidade e mestria na aplicação do tape.
Tanto ding e tanto remendo só me fazia pensar que o que tinha ali era, basicamente, um “burro dos ciganos”… Não desfazendo - nem nos burros, nem nos ciganos, claro está!
Mas era do que me lembrava, da anedota do burro que trabalhava e não comia e que acabou por morrer para desconsolo do seu cigano
– Era tão, tão bom, conseguia trabalhar sem comer e agora que já estava habituado a não comer é que foi morrer.
Assim era a minha prancha... entretanto partida
– Ai o mê burro!
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2 comentários:
A verdinha? epahh... até a mim me doeu! afinal foi nela que aprendi a gostar de peixes!
Olha, se a consertares, volta lá a fazer o dingzito e a respectiva tape que até lhe dava um certo "ar de respeito"!
Livra, nao! Não foi a verdinha, essa ainda respira frescura, este episódio passou-se com a minha primeira prancha ainda no século passado!
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